Que bom é ser qualquer coisa, assim, ao léu,uma pluma de vender,
um pensamento, um chapéu,
enfim ser, tão-somente isto,
ser apenas pleo meio,
sem nome, sem misto
de coragem ou enleio,
ser nada (nãó é possível)
ser tudo (mas é demais)
ser então o indefinível
nem tão pouco, nem demais.
(Armindo Trevisan - poeta brasileiro)


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