Eu sou o tudo e o nada,
sou sombria ou cristalina,
sou uma princesa tebana
ou uma grande vadia.
Sou branca, índia,
todas que queiras imaginar.
Sou uma maria ninguém
no meio da multidão.
Sou muitas e sou única.
Sou as que te agradam,
sou as que tu relegas.
Posso ser obsessiva,
ou uma grande mentirosa,
embora seja assim em gargalhadas
que explodem deixando a mostra
dentes concisos entre lábios sensuais.
Quer mesmo saber?
Sou a palidez do luar,
o verde dos bosques,
o fluxo e refluxo das marés.
Sou água, fluída, mundana, estúpida.
Sou uma flor azul, ígnea, rara.
Sou fogo, sou brasa, transformo, mortifico.
Sou paixão, sou o desejo mordaz,
que brota dos infernos.
Sou os rios silenciosos,
sou a ventania que movimenta.
Sou pura, maliciosa,
sou o aconchego de muita gente.
Sou quente, sou fria.
Florestas inteiras me vestem.
Sou guerreira,
faceira, estreita.
Sou honesta,
trabalhadora dedicada,
e romantica incuravel.
Sou a lua, cheia de faces,
de jeitos e trejeitos.
Sou virgem, mulher e anciã.
Sou obscura, estranha,
sou vida, sou morte.
(Autora: Cíntia Melo )
sou sombria ou cristalina,
sou uma princesa tebana
ou uma grande vadia.
Sou branca, índia,
todas que queiras imaginar.
Sou uma maria ninguém
no meio da multidão.
Sou muitas e sou única.
Sou as que te agradam,
sou as que tu relegas.
Posso ser obsessiva,
ou uma grande mentirosa,
embora seja assim em gargalhadas
que explodem deixando a mostra
dentes concisos entre lábios sensuais.
Quer mesmo saber?
Sou a palidez do luar,
o verde dos bosques,
o fluxo e refluxo das marés.
Sou água, fluída, mundana, estúpida.
Sou uma flor azul, ígnea, rara.
Sou fogo, sou brasa, transformo, mortifico.
Sou paixão, sou o desejo mordaz,
que brota dos infernos.
Sou os rios silenciosos,
sou a ventania que movimenta.
Sou pura, maliciosa,
sou o aconchego de muita gente.
Sou quente, sou fria.
Florestas inteiras me vestem.
Sou guerreira,
faceira, estreita.
Sou honesta,
trabalhadora dedicada,
e romantica incuravel.
Sou a lua, cheia de faces,
de jeitos e trejeitos.
Sou virgem, mulher e anciã.
Sou obscura, estranha,
sou vida, sou morte.
(Autora: Cíntia Melo )
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