terça-feira, 2 de novembro de 2010

Do fim do amor

Que nenhum amor se acabe
como uma ventania
que o coração nos arranca
que a nossa mente arrasta
para o vago longe nada

que o fim de um amor seja
tão suave como a brisa
colhendo uma por uma
as folhas cor de laranja
entre-o-amor construída

Que nenhum amor se acabe
como uma chuvada que inunda
destruindo a nossa alma
deixando-a pesada de lama
sem forma nem formosura

Que o fim do amor seja
chuva que cai pinga a pinga
no fim de numa tarde morna
em que a gota no chão forma
uma nuvem que se evola

Que Amor findaria nunca?
amar é o ato de Ser
e Ser É continuar!

Nenhum comentário: